O jardim japonês transmite paz e espiritualidade. Os aspectos visuais como a textura e as cores, em um jardim oriental são menos importantes do que os elementos filosóficos, religiosos e simbólicos. Estes elementos incluem a água, as pedras, as plantas e os acessórios de jardim.
A Arte do paisagismo no Japão é antiga e provavelmente originou-se da China e da Coréia muito antes do século VI. Para a cultura japonesa, o paisagismo é uma das mais elevadas formas de arte, pois, consegue expressar a essência da natureza em um limitado espaço de forma harmoniosa com a paisagem local.Os modelos dos primeiros jardins vieram da China e representaram o prazer e divertimento dos aristocratas. Os do Período Heian (794-1185) sempre tinham um lago com uma ilha e eram construídos para contemplar a Natureza através das mutações das estações do ano. A partir disso, os jardins começam a desenvolver características próprias, dando destaque para os arranjos de pedras.
Alguns elementos são fundamentais no jardim japonês, entre eles podemos citar:
O Sakura ou cerejeira ornamental, que é conhecido como a flor da Felicidade e assume um lugar importante na cultura japonesa. Nos meses de Março a Abril o povo festeja o Hanami para comemorar a floração da árvore com muitas festividades.
O Momiji-Gari ou Acer Vermelho, que revela um aspecto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa.
As lanternas de pedra que induzem à concentração, ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade. Os pontos de luz devem ser estrategicamente distribuídos para não ofuscarem a visão.
O lago e as carpas:: água é vida, daí a importâcia do lago. Nele, vivem as carpas, símbolo de fertilidade e prosperidade. A variedade Nishiki-koi, valiosa, exige água cristalina. Para tanto, podem ser instalados uma bomba e um filtro biológico (do tipo carvão ativado), garantindo a circulação da água.
Taiko Bashi ou ponte: Uma ponte ou um caminho dentro de um jardim, representa uma evolução para um nível superior em termos de amadurecimento, engrandecimento e auto-conhecimento, enquanto a flexibilidade do bambu, conduz a capacidade de adaptação e mudança.
As pedras das cascatas: o centro do jardim. A pedra colocada na posição vertical representa a figura do pai, e a da horizontal, a mãe, dela, brota a água. As outras pedras, simbolizando os descendentes, são distribuídas em torno do lago e entremeadas pela vegetação.
O bambu e os adornos: os galhos do bambu são amarrados, direcionando o crescimento para que a planta se curve para o lago, como em reverência. O sino de vento e os macacos de cerâmica, fixados na planta, trazem o som da natureza e a felicidade.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Paisagismo chines
Diferente do Ocidente, sempre tão racional, na China as coisas eram, de modo geral, mais sutis. Privilegiavam os sentimentos e é por isso que os jardins possuíam uma energia harmônica, que possibilitavam uma integração com a natureza.Tudo começou na China há 50 séculos, quando o Imperador Shen-Nung dedicou sua vida ao cultivo de ervas curativas. "O Jardineiro Divino", como era conhecido, elaborou 365 medicamentos derivados de 252 plantas, 67 animais e 46 minerais e, para perpetuar suas pesquisas, criou o I Ching, também chamado de Livro das Mutações. Este é um complexo de exposições oraculares, exibido por intermédio de 64 conjuntos de 6 linhas, denominadas hexagramas. Como a escrita surgiu muito depois, o I Ching foi fundamental para a medicina chinesa, que ainda hoje é praticada graças a Shen-Nung.Os primeiros paisagistas chineses enxergavam na natureza um campo magnético de onde manam energias. Elas precisavam ser conciliadas, de modo ordenado, na forma de jardins. Esse é o motivo de encontrar pagodes rodeados por espaços verdes complexos, edificados em locais aparentemente inadequados aos olhos do homem ocidental. Nesses jardins, que datam dos Séculos XVI a XI a.C., durante a dinastia Shang, os traços retos — sejam para o plantio de Koelreuterias, Camellias, ou mesmo no desenho de espelhos d’água — eram considerados formas de agressão e de negatividade. Em contrapartida, as ondulações e curvas eram estimuladas, criando jardins sinuosos que forçavam o caminhante a prestar atenção no contorno e, assim, atrair fartura e felicidade. O Feng-Shui captava e redirecionava essas forças, que beneficiavam a vida dos agricultores, muito antes da era cristã, servindo também junto com a geomancia e a radiestesia, para cultivar e transplantar árvores adultas, já no Século V. Mais tarde foi atingida uma tecnologia formidável, durante o reinado de Kublai Khan (1260-1294), usada no seu Boa – Ta (大花园), literalmente o grande jardim, de mais de 13 alqueires, do palácio de verão em Shang-Tu (Xanadu, para nós).
A paixão pela natureza não ficou circunscrita aos jardins, fortemente influenciados pelo Taoísmo, pregado por Lao Tse, que enfatizava a espontaneidade de tudo. A poesia, a pintura em seda, a cerâmica e a escultura, usavam a magnífica e abundante flora chinesa como fonte de inesgotável inspiração.
A paixão pela natureza não ficou circunscrita aos jardins, fortemente influenciados pelo Taoísmo, pregado por Lao Tse, que enfatizava a espontaneidade de tudo. A poesia, a pintura em seda, a cerâmica e a escultura, usavam a magnífica e abundante flora chinesa como fonte de inesgotável inspiração.
Paisagismo Indiano
Os jardins e paisagens indianos são associados às construções. Para estudá-los, somos obrigados a entender um pouco da história da arquitetura indiana.
A maior parte das construções que sobreviveram desde a época pré-islâmica está composta de templos. Isto ocorre porque os templos eram, normalmente, as únicas construções feitas de pedra. Outras edificações eram feitas, de forma habitual, com barro. As ruínas de alguns palácios ainda existem, sobretudo suas fundações de pedra.
A Índia tem um clima tropical, com variada topografia, incluindo picos de montanhas, grandes rochas, rios e vastas florestas, o que influencia bastante no paisagismo. As árvores nativas incluem o plátano oriental “Chenar” (Platanus orientalis), o álamo (Populus sp) e o salgueiro-chorão (Salix babylonica).
Na Índia antiga, a religião era politeísta, mas durante a dinastia "Mughal" adotou-se a religião islâmica e sua cultura, que aprecia muito o paisagismo natural e os desertos.
A paixão Mughal pelos jardins e pelo simbolismo foi herdada dos persas e pode ser reconhecida pelo uso constante de lagos de formas geométricas, fontes, cursos de águas e plataformas de pedra para que o Rajá (o imperador) pudesse se sentar. O espaço ao ar livre é muito valorizado para o descanso, a meditação e a contemplação. É prática comum, na Índia, a utilização de canais de água elevados.
A maior parte das construções que sobreviveram desde a época pré-islâmica está composta de templos. Isto ocorre porque os templos eram, normalmente, as únicas construções feitas de pedra. Outras edificações eram feitas, de forma habitual, com barro. As ruínas de alguns palácios ainda existem, sobretudo suas fundações de pedra.
A Índia tem um clima tropical, com variada topografia, incluindo picos de montanhas, grandes rochas, rios e vastas florestas, o que influencia bastante no paisagismo. As árvores nativas incluem o plátano oriental “Chenar” (Platanus orientalis), o álamo (Populus sp) e o salgueiro-chorão (Salix babylonica).
Na Índia antiga, a religião era politeísta, mas durante a dinastia "Mughal" adotou-se a religião islâmica e sua cultura, que aprecia muito o paisagismo natural e os desertos.
A paixão Mughal pelos jardins e pelo simbolismo foi herdada dos persas e pode ser reconhecida pelo uso constante de lagos de formas geométricas, fontes, cursos de águas e plataformas de pedra para que o Rajá (o imperador) pudesse se sentar. O espaço ao ar livre é muito valorizado para o descanso, a meditação e a contemplação. É prática comum, na Índia, a utilização de canais de água elevados.
Arquitetura e Urbanismo no Extremo Oriente
A arquitetura chinesa refere-se ao estilo de arquitetura que tomou forma na China ao longo dos séculos. A maior parte dos princípios estruturais da arquitetura chinesa permaneceram inalterados, e as principais variações se dando apenas nos detalhes decorativos. Desde a dinastia Tang a arquitetura chinesa teve uma influência decisiva nos estilos arquitetônicos do Japão, da Coreia e do Vietname.
"A arquitetura da China é tão antiga quanto a civilização chinesa. Para cada fonte de informação - literária, gráfica, exemplar - existem fortes evidências testemunhando o fato de que os chineses sempre empregaram um sistema indígena de construção que manteve suas principais características, desde os tempos pré-históricos até o presente. Ao longo da vasta área que vai do Turquestão chinês ao Japão, da Manchúria à metade norte da Indochina francesa, o mesmo sistema de construção prevalece; e esta era uma área de influência cultural chinesa. Que este sistema de construção possa ter se perpetuado por mais de quatro mil anos ao longo de um território tão vasto e ainda assim permaneça uma arquitetura viva, que mantém suas características principais apesar das repetidas invasões estrangeiras - militares, intelectuais e espirituais - é um fenômeno comparável apenas à continuidade da civilização da qual ela é uma parte integral."1
Este artigo dá uma explicação rápida da arquitetura tradicional chinesa antes da introdução dos métodos de construção ocidentais, durante o início do século XX. Ao longo deste século, no entanto, arquitetos chineses educados no Ocidente tentaram combinar desenhos tradicionais chineses em edifícios modernos, quase sempre governamentais, com sucesso apenas limitado. Além disso, a pressão pelo desenvolvimento urbano por toda a China contemporânea exige uma maior velocidade de construção e um coeficiente de ocupação do solo mais elevado, o que significa que nas grandes cidades a demanda pelos edifícios tradicionais chineses, que normalmente têm menos de três andares, vem caindo e dando lugar à arquitetura moderna. No entanto, as capacidades tradicionais exigidas pela arquitetura chinesa, como a carpintaria, a alvenaria e a cantaria, ainda são aplicadas à construção da arquitetura vernácula na vasta área rural do país.
Existem certas características comuns à maior parte da arquitetura chinesa, independente de sua específica região de origem ou ao uso ao qual à construção é destinada:
Ênfase horizontal
A mais importante destas características é a ênfase no eixo horizontal, em particular na construção de uma plataforma pesada e um grande telhado que "flutue" sobre esta base, com as paredes verticais não tão enfatizadas. Isto contrasta com a arquitetura ocidental, que tende a crescer em tamanho e profundidade. A arquitetura chinesa enfatiza o impacto visual da largura dos prédios. Os salões e palácios da Cidade Proibida, por exemplo, têm tetos relativamente baixos se comparados aos edifícios equivalentes no Ocidente, porém a sua aparência externa sugere a natureza onicompreensiva da China imperial. Estas ideias aos poucos também foram levadas à arquitetura ocidental moderna.
Esta característica, obviamente, não se aplica aos pagodes - que, de qualquer maneira, são relativamente raros e limitados aos complexos de edifícios religiosos.
Os pagodes são uma característica fortíssima na arquitetura chinesa.
Simetria bilateral
Outra característica importante é sua ênfase na articulação e simetria bilateral, que indica equilíbrio. A simetria bilateral e a articulação dos edifícios é onipresente na arquitetura chinesa, de complexos palacianos à humildes casas de fazenda. Quando possível, projetos de reformas e extensões de uma casa procuram seguir e manter esta simetria, se o proprietário puder custear esta manutenção.
Contrastando com seus edifícios, os jardins chineses são uma exceção notável, tendendo a ser assimétricos. O princípio que está sob a composição dos jardins é o de criar um fluxo duradouro e emular a natureza.
Espaços cercados
As práticas contemporâneas arquitetônicas do Ocidente tipicamente envolvem um edifício que é cercado por um jardim ou espaço aberto em sua propriedade. Estas práticas contrastam com a maior parte da arquitetura tradicional chinesa, que constrói edifícios ou complexos de edifícios que ocupam toda a propriedade, porém contém em seu interior espaços abertos, que podem ter duas formas: o pátio aberto e o "poço do céu"
O uso de pátios abertos é uma característica comum às muitas variantes da arquitetura chinesa, porém pode ser melhor exemplificada no Siheyuan, que consiste de um espaço vazio cercado por edifícios que são ligados uns aos outros diretamente ou através de varandas.
"A arquitetura da China é tão antiga quanto a civilização chinesa. Para cada fonte de informação - literária, gráfica, exemplar - existem fortes evidências testemunhando o fato de que os chineses sempre empregaram um sistema indígena de construção que manteve suas principais características, desde os tempos pré-históricos até o presente. Ao longo da vasta área que vai do Turquestão chinês ao Japão, da Manchúria à metade norte da Indochina francesa, o mesmo sistema de construção prevalece; e esta era uma área de influência cultural chinesa. Que este sistema de construção possa ter se perpetuado por mais de quatro mil anos ao longo de um território tão vasto e ainda assim permaneça uma arquitetura viva, que mantém suas características principais apesar das repetidas invasões estrangeiras - militares, intelectuais e espirituais - é um fenômeno comparável apenas à continuidade da civilização da qual ela é uma parte integral."1
Este artigo dá uma explicação rápida da arquitetura tradicional chinesa antes da introdução dos métodos de construção ocidentais, durante o início do século XX. Ao longo deste século, no entanto, arquitetos chineses educados no Ocidente tentaram combinar desenhos tradicionais chineses em edifícios modernos, quase sempre governamentais, com sucesso apenas limitado. Além disso, a pressão pelo desenvolvimento urbano por toda a China contemporânea exige uma maior velocidade de construção e um coeficiente de ocupação do solo mais elevado, o que significa que nas grandes cidades a demanda pelos edifícios tradicionais chineses, que normalmente têm menos de três andares, vem caindo e dando lugar à arquitetura moderna. No entanto, as capacidades tradicionais exigidas pela arquitetura chinesa, como a carpintaria, a alvenaria e a cantaria, ainda são aplicadas à construção da arquitetura vernácula na vasta área rural do país.
Existem certas características comuns à maior parte da arquitetura chinesa, independente de sua específica região de origem ou ao uso ao qual à construção é destinada:
Ênfase horizontal
A mais importante destas características é a ênfase no eixo horizontal, em particular na construção de uma plataforma pesada e um grande telhado que "flutue" sobre esta base, com as paredes verticais não tão enfatizadas. Isto contrasta com a arquitetura ocidental, que tende a crescer em tamanho e profundidade. A arquitetura chinesa enfatiza o impacto visual da largura dos prédios. Os salões e palácios da Cidade Proibida, por exemplo, têm tetos relativamente baixos se comparados aos edifícios equivalentes no Ocidente, porém a sua aparência externa sugere a natureza onicompreensiva da China imperial. Estas ideias aos poucos também foram levadas à arquitetura ocidental moderna.
Esta característica, obviamente, não se aplica aos pagodes - que, de qualquer maneira, são relativamente raros e limitados aos complexos de edifícios religiosos.
Os pagodes são uma característica fortíssima na arquitetura chinesa.
Simetria bilateral
Outra característica importante é sua ênfase na articulação e simetria bilateral, que indica equilíbrio. A simetria bilateral e a articulação dos edifícios é onipresente na arquitetura chinesa, de complexos palacianos à humildes casas de fazenda. Quando possível, projetos de reformas e extensões de uma casa procuram seguir e manter esta simetria, se o proprietário puder custear esta manutenção.
Contrastando com seus edifícios, os jardins chineses são uma exceção notável, tendendo a ser assimétricos. O princípio que está sob a composição dos jardins é o de criar um fluxo duradouro e emular a natureza.
Espaços cercados
As práticas contemporâneas arquitetônicas do Ocidente tipicamente envolvem um edifício que é cercado por um jardim ou espaço aberto em sua propriedade. Estas práticas contrastam com a maior parte da arquitetura tradicional chinesa, que constrói edifícios ou complexos de edifícios que ocupam toda a propriedade, porém contém em seu interior espaços abertos, que podem ter duas formas: o pátio aberto e o "poço do céu"
O uso de pátios abertos é uma característica comum às muitas variantes da arquitetura chinesa, porém pode ser melhor exemplificada no Siheyuan, que consiste de um espaço vazio cercado por edifícios que são ligados uns aos outros diretamente ou através de varandas.
A cultura , Religião e Arte na India
ARTE e arquitetura
Grande parte da arquitetura indiana, incluindo o Taj Mahal e outras obras da arquitetura mogol e do sul da Índia, combina antigas tradições locais com estilos importados de outras nações. A arquitetura vernacular, no entanto, é altamente regionalizada. A Vastu Shastra, literalmente "ciência da construção" ou "arquitetura" e atribuída a Mamuni Maia, explora como as leis da natureza afetam as habitações humanas, além de empregar geometria precisa e alinhamentos direcionais para refletir construções cósmicas.
A arquitetura dos templos hindus é influenciada pelos Shastras Shilpa, uma série de textos fundamentais cuja forma mitológica básica é amandala Vastu-Purusha, uma praça que encarna o conceito de "absoluto". O Taj Mahal, construído na cidade de Agra entre 1631 e 1648 por ordem do imperador Shah Jahan e em memória de sua esposa, é descrito na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO como "a joia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas universalmente admiradas da herança do mundo". A arquitetura neo-indo-sarracena, desenvolvida pelos britânicos no final do século XIX, baseou-se em arquitetura indo-islâmica.
CULTURA
A história cultural indiana se estende por mais de 4 500 anos de história. Durante o período védico (ca. 1 700-500 a.C.), os fundamentos da filosofia, mitologia e literatura hindu foram estabelecidos e muitas crenças e práticas que ainda existem atualmente, tais como dharma, karma, yoga e moksha, foram consolidadas. A Índia é notável por sua diversidade religiosa, sendo hinduísmo, sikhismo,islamismo, cristianismo e jainismo as principais e mais populares religiões do país.280 A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como os upanixades, os yoga sutras, o movimento bhakti e a filosofia budista.
A cultura indiana está marcada por um alto grau de sincretismoe pluralismo. Os indianos têm conseguido conservar suas tradições previamente estabelecidas, enquanto absorvem novos costumes, tradições e ideias de invasores e imigrantes, ao mesmo tempo que estendem a sua influência cultural a outras partes da Ásia, principalmente Indochina e Extremo Oriente.
A sociedade tradicional da Índia está definida como uma hierarquia social relativamente restrita. O sistema indiano de castas descreve a estratificação e as restrições sociais do subcontinente indiano; também define as classes sociais por grupos endogâmicos hereditários, que a princípio se denominam jatis ou castas. A Índia declarou a "intocabilidade" ilegal em 1947 e, desde então, promulgou outras leis antidiscriminatórias e iniciativas para o bem-estar social, embora relatórios sugiram que muitos dalits ("ex-intocáveis") e outras castas mais baixas em áreas rurais continuam a serem segregadas e enfrentam perseguição e discriminação. No local de trabalho das grandes cidades e nas principais empresas indianas ou internacionais, o sistema de castas praticamente perdeu a sua importância.
Os valores tradicionais das famílias indianas são muito respeitados e o modelo patriarcal tem sido o mais comum durante séculos, ainda que recentemente a família nuclear esteja se convertendo no modelo seguido pela população que vive na zona urbana. A maioria dos indianos tem seus casamentos arranjados por seus pais e por outros membros da família respeitados, com o consentimento da noiva e do noivo.291 O matrimônio é planejado para toda a vida, a taxa de divórcio é extremamente baixa. O casamento na infância é ainda uma prática comum, e metade das mulheres indianas se casa antes dos dezoito anos.
Muitas celebrações indianas são de origem religiosa, ainda que algumas independam da casta ou credo. Alguns dos festivais mais populares do país são: Diwali, Holi, Durga Puja, Eid ul-Fitr, Eid al-Adha, Natal e Vesak. Além destas, a nação tem três festas nacionais: o dia da República, o dia da independência e o Gandhi Jayanti, em homenagem a Mahatma Gandhi. Uma outra série de dias festivos, variando entre nove e doze dias, são oficialmente celebrados em cada estado nacional. As práticas religiosas são parte integral da vida cotidiana e são um assunto de interesse público. A roupa tradicional varia de acordo com as cores e estilos segundo a região e depende de certos fatores, incluindo o clima. Os estilos de vestir incluem prendas simples como o sári para as mulheres e o dhoti para os homens;calças e camisas de estilo europeu também são populares entre os homens. O uso de joias delicadas, modeladas em flores reais usados durante a Índia antiga, faz parte de uma tradição que remonta a cerca de 5.000 anos; pedras preciosas também são usadas na Índia como talismãs.
Grande parte da arquitetura indiana, incluindo o Taj Mahal e outras obras da arquitetura mogol e do sul da Índia, combina antigas tradições locais com estilos importados de outras nações. A arquitetura vernacular, no entanto, é altamente regionalizada. A Vastu Shastra, literalmente "ciência da construção" ou "arquitetura" e atribuída a Mamuni Maia, explora como as leis da natureza afetam as habitações humanas, além de empregar geometria precisa e alinhamentos direcionais para refletir construções cósmicas.
A arquitetura dos templos hindus é influenciada pelos Shastras Shilpa, uma série de textos fundamentais cuja forma mitológica básica é amandala Vastu-Purusha, uma praça que encarna o conceito de "absoluto". O Taj Mahal, construído na cidade de Agra entre 1631 e 1648 por ordem do imperador Shah Jahan e em memória de sua esposa, é descrito na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO como "a joia da arte muçulmana na Índia e uma das obras-primas universalmente admiradas da herança do mundo". A arquitetura neo-indo-sarracena, desenvolvida pelos britânicos no final do século XIX, baseou-se em arquitetura indo-islâmica.
CULTURA
A história cultural indiana se estende por mais de 4 500 anos de história. Durante o período védico (ca. 1 700-500 a.C.), os fundamentos da filosofia, mitologia e literatura hindu foram estabelecidos e muitas crenças e práticas que ainda existem atualmente, tais como dharma, karma, yoga e moksha, foram consolidadas. A Índia é notável por sua diversidade religiosa, sendo hinduísmo, sikhismo,islamismo, cristianismo e jainismo as principais e mais populares religiões do país.280 A religião predominante, o hinduísmo, foi moldada por várias escolas históricas de pensamento, como os upanixades, os yoga sutras, o movimento bhakti e a filosofia budista.
A cultura indiana está marcada por um alto grau de sincretismoe pluralismo. Os indianos têm conseguido conservar suas tradições previamente estabelecidas, enquanto absorvem novos costumes, tradições e ideias de invasores e imigrantes, ao mesmo tempo que estendem a sua influência cultural a outras partes da Ásia, principalmente Indochina e Extremo Oriente.
A sociedade tradicional da Índia está definida como uma hierarquia social relativamente restrita. O sistema indiano de castas descreve a estratificação e as restrições sociais do subcontinente indiano; também define as classes sociais por grupos endogâmicos hereditários, que a princípio se denominam jatis ou castas. A Índia declarou a "intocabilidade" ilegal em 1947 e, desde então, promulgou outras leis antidiscriminatórias e iniciativas para o bem-estar social, embora relatórios sugiram que muitos dalits ("ex-intocáveis") e outras castas mais baixas em áreas rurais continuam a serem segregadas e enfrentam perseguição e discriminação. No local de trabalho das grandes cidades e nas principais empresas indianas ou internacionais, o sistema de castas praticamente perdeu a sua importância.
Os valores tradicionais das famílias indianas são muito respeitados e o modelo patriarcal tem sido o mais comum durante séculos, ainda que recentemente a família nuclear esteja se convertendo no modelo seguido pela população que vive na zona urbana. A maioria dos indianos tem seus casamentos arranjados por seus pais e por outros membros da família respeitados, com o consentimento da noiva e do noivo.291 O matrimônio é planejado para toda a vida, a taxa de divórcio é extremamente baixa. O casamento na infância é ainda uma prática comum, e metade das mulheres indianas se casa antes dos dezoito anos.
Muitas celebrações indianas são de origem religiosa, ainda que algumas independam da casta ou credo. Alguns dos festivais mais populares do país são: Diwali, Holi, Durga Puja, Eid ul-Fitr, Eid al-Adha, Natal e Vesak. Além destas, a nação tem três festas nacionais: o dia da República, o dia da independência e o Gandhi Jayanti, em homenagem a Mahatma Gandhi. Uma outra série de dias festivos, variando entre nove e doze dias, são oficialmente celebrados em cada estado nacional. As práticas religiosas são parte integral da vida cotidiana e são um assunto de interesse público. A roupa tradicional varia de acordo com as cores e estilos segundo a região e depende de certos fatores, incluindo o clima. Os estilos de vestir incluem prendas simples como o sári para as mulheres e o dhoti para os homens;calças e camisas de estilo europeu também são populares entre os homens. O uso de joias delicadas, modeladas em flores reais usados durante a Índia antiga, faz parte de uma tradição que remonta a cerca de 5.000 anos; pedras preciosas também são usadas na Índia como talismãs.
RELIGIOES
As religiões da Índia, também chamadas de religiões dármicas, são o conjunto das tradições religiosas correlatas que se originaram no subcontinente indiano, nomeadamente o hinduísmo, o jainismo, o budismo,o sikhismo, inclusive os seus derivados e várias outras tradições a elas relacionadas. Há também o Zoroastrismo, o Judaismo, o Cristianismo e o Islamismo Formam o subgrupo da classe maior das "filosofias orientais". As religiões da Índia tem similaridades em credos, modos de adoração e práticas associadas, principalmente devido à sua história de origem comum e influência mútua.
Hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.De acordo com o livro História das Grandes religiões "o hinduísmo é um estado de espírito, uma atitude mental dentro de seu quadro peculiar, socialmente dividido, teologicamente sem crença, desprovido de veneração em conjunto e de formalidades eclesiásticas ou de congregação: e ainda substitui o nacionalismo. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "Religião Antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes". É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka,Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti e smriti . Estas escrituras discutem a teologia,filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e osUpanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabáratum tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos dos Vedas.
Os hindus acreditam num espirito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central doBagavadguitá.
A cultura , religião e arte no Japão
Cultura
A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências Brasileira, Europa e América do Norte. A cultura japonesa é resultado das várias ondas de imigração provenientes do continente asiático e das Ilhas do Pacífico, seguido por uma forte influência cultural da China e, em seguida, um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji até o final do século XIX, quando recebe uma enorme influência cultural estrangeira, que se torna ainda mais forte após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.
No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.
Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunraku), música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.
O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura Grega. Os desenhos animados (animes), histórias em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - literatura e música (J-pop) conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.
Religião
A religião no Japão é influenciada pelo Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido, o miyamairi, o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.
Arte
A arte japonesa abrange uma enorme variedade de estilos e meio de expressão, incluindo antiquíssimas cerâmicas, esculturas de bronze, estampados em seda, papel e pergaminhos.
Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China e a Índia.
A sua complexidade artística iniciou-se nos séculos VII e VIII, manifestando-se através do budismo.
Após a guerra de Onin (1467-1477), o Japão entra num período de insubordinação social, política e económica, que também se vem a reflectir na arte.
A pintura é a forma de expressão favorita no Japão.
Com a queda da cultura popular, no período Edo, o estilo das pinturas em madeira veio a ser a maior forma de arte e as suas técnicas foram recentemente cuidadas de forma a produzir a cor de tudo, desde jornais diários a livros escolares.
Neste período os japoneses encontram na escultura o melhor meio de expressão artística.
A escultura japonesa está associada com a religião e este meio de expressão decaiu com a perca da tradição budista.
As cerâmicas japonesas são as mais famosas de todo o mundo.
Na arquitectura, os japoneses preferem matérias naturais e uma combinação entre o espaço interior e exterior.
Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais.
A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências Brasileira, Europa e América do Norte. A cultura japonesa é resultado das várias ondas de imigração provenientes do continente asiático e das Ilhas do Pacífico, seguido por uma forte influência cultural da China e, em seguida, um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji até o final do século XIX, quando recebe uma enorme influência cultural estrangeira, que se torna ainda mais forte após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.
No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.
Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunraku), música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.
O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura Grega. Os desenhos animados (animes), histórias em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - literatura e música (J-pop) conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.
Religião
A religião no Japão é influenciada pelo Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido, o miyamairi, o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.
Arte
A arte japonesa abrange uma enorme variedade de estilos e meio de expressão, incluindo antiquíssimas cerâmicas, esculturas de bronze, estampados em seda, papel e pergaminhos.
Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China e a Índia.
A sua complexidade artística iniciou-se nos séculos VII e VIII, manifestando-se através do budismo.
Após a guerra de Onin (1467-1477), o Japão entra num período de insubordinação social, política e económica, que também se vem a reflectir na arte.
A pintura é a forma de expressão favorita no Japão.
Com a queda da cultura popular, no período Edo, o estilo das pinturas em madeira veio a ser a maior forma de arte e as suas técnicas foram recentemente cuidadas de forma a produzir a cor de tudo, desde jornais diários a livros escolares.
Neste período os japoneses encontram na escultura o melhor meio de expressão artística.
A escultura japonesa está associada com a religião e este meio de expressão decaiu com a perca da tradição budista.
As cerâmicas japonesas são as mais famosas de todo o mundo.
Na arquitectura, os japoneses preferem matérias naturais e uma combinação entre o espaço interior e exterior.
Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais.
Arte Oriental
Cultura,Religião e Arte na China
Com um território de grande extensão, um passado historicamente rico e uma população de 1,3 bilhões de habitantes, a China possui uma importante diversidade cultural. Por ser um país que apresenta um grande crescimento da economia, na atualidade, a China atrai olhares de pessoas do mundo todo, que buscam informações sobre seus aspectos culturais. Na atualidade, este país mescla a cultura tradicional com a modernidade.
Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.
O estudo de religião na China é complicado por vários motivos. Muitos sistemas de convicção chineses têm conceitos de um mundo sagrado e às vezes um mundo espiritual mas não invocam um conceito de Deus. A própria classificação de um sistema de convicção chinês como religião ou filosofia é problemático. Assim, Confucionismo e Taoísmo são considerados como religiões por alguns, enquanto outros os consideram somente como filosofias de vida.
Religiões influentes introduzidas pelo estrangeiro incluem Budismo, Islã, e Cristianismo. Actualmente, a República Popular da China tolera algumas liberdades religiosas e a existência de grupos religiosos activos. Mas estes grupos ainda são fortemente supervisionados pelo Estado chinês, mais concretamente pelas Associações Patrióticas (ex: Associação Patriótica Católica Chinesa). É ilegal ser membro de Igrejas ou de grupos religiosos que não são controlados por estas Associações Patrióticas.
Com um território de grande extensão, um passado historicamente rico e uma população de 1,3 bilhões de habitantes, a China possui uma importante diversidade cultural. Por ser um país que apresenta um grande crescimento da economia, na atualidade, a China atrai olhares de pessoas do mundo todo, que buscam informações sobre seus aspectos culturais. Na atualidade, este país mescla a cultura tradicional com a modernidade.
Na China existe uma grande diversidade religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.
O estudo de religião na China é complicado por vários motivos. Muitos sistemas de convicção chineses têm conceitos de um mundo sagrado e às vezes um mundo espiritual mas não invocam um conceito de Deus. A própria classificação de um sistema de convicção chinês como religião ou filosofia é problemático. Assim, Confucionismo e Taoísmo são considerados como religiões por alguns, enquanto outros os consideram somente como filosofias de vida.
Religiões influentes introduzidas pelo estrangeiro incluem Budismo, Islã, e Cristianismo. Actualmente, a República Popular da China tolera algumas liberdades religiosas e a existência de grupos religiosos activos. Mas estes grupos ainda são fortemente supervisionados pelo Estado chinês, mais concretamente pelas Associações Patrióticas (ex: Associação Patriótica Católica Chinesa). É ilegal ser membro de Igrejas ou de grupos religiosos que não são controlados por estas Associações Patrióticas.
Arte
A China tem a mais longa tradição cultural do mundo, com uma história contínua de mais de 3.000 anos. A cultura chinesa conheceu uma notável longevidade e expansão geográfica que remonta pelo menos ao terceiro milênio a.C., altura em que este povo se concentrava na região do Rio Amarelo. A periodização da civilização chinesa foi estabelecida através das diferentes dinastias que governaram a nação, desde as precursoras Shang , cujas produções culturais se enquadram no período do bronze e Zhou . Foi durante a época Tang que o país atingiu a maior dimensão territorial de toda a sua história. Seguiram-se a Época Sung , a dinastia Ming e o período Qing ou Manchu, que correspondeu à última dinastia imperial .
A arte chinesa é significativa não apenas pela beleza, mas também porque foi a maior fonte de inspiração para todo o Oriente - Japão, Coreia, Tibete, Mongólia, Indochina e Ásia Central. A Europa também deve à China muitos dos seus impulsos artísticos, bem como a introdução de variadas técnicas, principalmente na cerâmica e na tecelagem.
A revolução comunista de 1949 e a criação da República Popular da China sob a liderança de Mao Tsé-Tung introduziram uma incontornável dimensão política em todas as formas de expressão artística. Os movimentos vanguardistas foram banidos e tachados como "formalismo burguês". Por outro lado, a revolução também propiciou o renascimento de formas artísticas ancestrais e ensinou o povo a valorizar suas tradições no campo das artes, o que resultou em valiosa restauração e descoberta de tesouros artísticos do passado, como o folclore, que foi assumido como valioso produto de exportação e importante fonte de rendimentos.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Cidades islâmicas
Meca, Arábia Saudita.
É considerada a cidade mais sagrada do Islamismo, segundo essa religião a cidade foi fundada por descendentes de Ismael, o Islamismo foi proclamado nesta cidade. Todo ano em torno de 13 milhões de pessoas visitam Meca, dessa forma, a cidade tornou-se uma das mais cosmopolitas e diversificada do mundo islâmico.
Medina, Arábia Saudita.
Depois de Meca é considerada a cidade mais sagrada do Islamismo. Maomé entrou na cidade no período conhecido como Hégira e foi ali que se tornou um líder religioso. É considerada a primeira cidade governada por princípios teocráticos pregados pelo islamismo. A tumba do profeta Maomé encontra-se nessa cidade.
Jerusalém, Israel.
É a terceira cidade mais importante para o Islamismo, depois de Meca e Medina. "De acordo com os ensinamentos do Islão, o profeta Maomé foi trazido por um milagre de Meca a Jerusalém, de onde então subiu aos céus. O Domo da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa que foram construídas no século sete, são identificadas no Corão e fazem assim de Jerusalém um lugar sagrado, depois de Meca e Medina."
Damasco, Síria.
A cidade foi capital do Califado Umayyad e centro da cultura árabe, a Mesquita Umayyad é considerada o quarto santuário islâmico, na cidade também se encontra Túmulo de Salh al-Din.
Arte e Arquitetura
A arquitetura islâmica agrupa o conjunto de estilos seculares e religiosos aplicados no desenho e construção de edifícios e estruturas, desde a época de fundação do Islão, até os dias atuais.
Os tipos principais de construções da arquitetura islâmica são: as mesquitas, as tumbas, os palácios e os fortes. De menor importância são os banhos públicos, as fontes, e a arquitetura doméstica.
A coluna, o arco e a cúpula são características marcantes dessa arquitetura, na medida em que as três juntas lhe dão beleza e originalidade.
O escasso ritual do culto islâmico deu lugar a duas tipologias de caráter religioso: a mesquita (masjid), recinto onde a comunidade se reúne para orar, e a madrasa ou escola alcorânica. Na arquitetura civil, destacam-se os palácios, os caravançarais e as cidades, planejadas de acordo com a necessidade de canalizar água e proteger a população contra o calor. Outro edifício importante no Islã é o mausoléu, onde eram sepultados os governantes como símbolo de seu poder terreno.
O estuque, o tijolo e o azulejo eram usados como elementos decorativos nos edifícios islâmicos. Os painéis murais eram adornados com motivos decorativos de laçaria geométrica sobre azulejos. As gelosias de madeira talhada, muitas vezes com incrustações de marfim, também proporcionaram um suporte para a decoração arquitetônica no mundo islâmico.
Artes decorativas
O banimento da temática figurativa, contida nos hadith, é semelhante à iconoclastia desenvolvida durante o período do império bizantino.
Os tipos principais de construções da arquitetura islâmica são: as mesquitas, as tumbas, os palácios e os fortes. De menor importância são os banhos públicos, as fontes, e a arquitetura doméstica.
A coluna, o arco e a cúpula são características marcantes dessa arquitetura, na medida em que as três juntas lhe dão beleza e originalidade.
O escasso ritual do culto islâmico deu lugar a duas tipologias de caráter religioso: a mesquita (masjid), recinto onde a comunidade se reúne para orar, e a madrasa ou escola alcorânica. Na arquitetura civil, destacam-se os palácios, os caravançarais e as cidades, planejadas de acordo com a necessidade de canalizar água e proteger a população contra o calor. Outro edifício importante no Islã é o mausoléu, onde eram sepultados os governantes como símbolo de seu poder terreno.
O estuque, o tijolo e o azulejo eram usados como elementos decorativos nos edifícios islâmicos. Os painéis murais eram adornados com motivos decorativos de laçaria geométrica sobre azulejos. As gelosias de madeira talhada, muitas vezes com incrustações de marfim, também proporcionaram um suporte para a decoração arquitetônica no mundo islâmico.
Artes decorativas
O banimento da temática figurativa, contida nos hadith, é semelhante à iconoclastia desenvolvida durante o período do império bizantino.
A madeira foi trabalhada como material de outras artes aplicadas. Nos palácios fatímidas, ainda há exemplos excepcionais de tábuas com representações cortesãs, que lembram o estilo dos coptas. Também foram talhadas peças de mobília, especialmente os biombos.
As caixas de marfim talhado e os dentes de elefante abundavam na corte fatímída, tradição que continuou na Sicília muçulmana. Neles, eram representados cortesãos, animais e vegetação. Alguns dos objetos de bronze islâmicos mais refinados foram conservados nos tesouros das igrejas européias. No princípio, adotaram as formas sassânidas, mas o período fatímida produziu vasilhas de bronze com forma animal, assim como candieiros e pratos. Entre os objetos mais importantes encontram-se os candieiros, taças e jogos de jarra e bacia para lavar as mãos com incrustações de prata e ouro, inscrições e motivos abstratos e figurativos.
A mesquita de Solimão, o Magnífico, foi construída em Istambul em 1550. Sinan, o arquiteto, baseou-se nas igrejas bizantinas e, em particular, em Santa Sofia. A cúpula central está cercada por semicúpulas. Os quatro estreitos minaretes com balcões são característicos do estilo arquitetônico das últimas mesquitas islâmicas.
A pintura de cavalete não existiu na arte islâmica, concentrada na ilustração de livros. As mostras conservadas mais antigas são miniaturas de manuscritos científicos gregos traduzidos do árabe.
As telas eram consideradas objetos de luxo, e as mais refinadas foram realizadas nas oficinas denominadas tiraz, controladas pelo califa. O sistema de tiraz, comparável às instituições oficiais dos impérios bizantino, copta e sassânida, terminou com a conquista mongólica. Os tecidos procedentes de um tiraz (que tinham este mesmo nome e, em geral, serviam como prendas cerimoniais) eram considerados possessões do mais alto valor e, freqüentemente, levavam impressa a marca da oficina, a data de fabricação e o nome do governante.
A cultura e a religião Islamica
Sendo uma das mais importantes religiões da humanidade, o islamismo está hoje presente em todos os continentes. É predominante no Oriente Médio, na Ásia Menor, na região caucasiana e no norte do subcontinente indiano, no sul da Ásia e na Indonésia, na África do norte e do Leste.
A Arábia, antes do islamismo, era território do politeísmo semítico, do judaísmo arabizante e do cristianismo bizantino. As regiões do norte e do leste, atravessadas pelas grandes rotas comerciais, foram profundamente influenciadas pelo helenismo e pelos romanos.
A arte islâmica surgiu no califado omíada, baseando-se numa aliança insparavél do espiritual e temporal, a ausência de tradição fez com que o Islã se inspirasse nos povos dominados. O Islã adaptava a cultura dos povos dominados a sua realidade e seus valores. A arte do Islã é solidificada no califado abássida e é classificada como clássica.
Na área intelectual do Islã as principais bases são as ciências tradicionais divididas em dois grupos: religiosa e auxiliares. Os árabes mesmo antes do surgimento do Islamismo já se comunicavam com outros povos, e os sírios cristãos já haviam traduzido para a língua síria obras científicas e filosóficas gregas principalmente aristotélicas e neoplatônicas.
A Arábia, antes do islamismo, era território do politeísmo semítico, do judaísmo arabizante e do cristianismo bizantino. As regiões do norte e do leste, atravessadas pelas grandes rotas comerciais, foram profundamente influenciadas pelo helenismo e pelos romanos.
A arte islâmica surgiu no califado omíada, baseando-se numa aliança insparavél do espiritual e temporal, a ausência de tradição fez com que o Islã se inspirasse nos povos dominados. O Islã adaptava a cultura dos povos dominados a sua realidade e seus valores. A arte do Islã é solidificada no califado abássida e é classificada como clássica.
Na área intelectual do Islã as principais bases são as ciências tradicionais divididas em dois grupos: religiosa e auxiliares. Os árabes mesmo antes do surgimento do Islamismo já se comunicavam com outros povos, e os sírios cristãos já haviam traduzido para a língua síria obras científicas e filosóficas gregas principalmente aristotélicas e neoplatônicas.
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