A cultura do Japão evoluiu enormemente com o tempo, da cultura do país original Jomon para sua cultura híbrida contemporânea, que combina influências Brasileira, Europa e América do Norte. A cultura japonesa é resultado das várias ondas de imigração provenientes do continente asiático e das Ilhas do Pacífico, seguido por uma forte influência cultural da China e, em seguida, um longo período de relativo isolamento do resto do mundo sob o Xogunato Tokugawa até a chegada dos Navios negros da Era Meiji até o final do século XIX, quando recebe uma enorme influência cultural estrangeira, que se torna ainda mais forte após o fim da Segunda Guerra Mundial. Como resultado, uma cultura distintivamente diferente do resto da Ásia desenvolveu-se, e resquícios disso ainda existem no Japão contemporâneo.
No último século, a cultura japonesa foi também influenciada pela Europa e pela América.
Apesar dessas influências, o Japão gerou um estilo único de artes (ikebana, origami, ukiyo-e), técnicas artesanais (bonecas, objetos lacados, cerâmica), espetáculo (dança, kabuki, noh, raku-go, Yosakoi, Bunraku), música (Sankyoku, Joruri e Taiko) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única.
O Japão moderno é um dos maiores exportadores do mundo de cultura Grega. Os desenhos animados (animes), histórias em quadrinhos (mangá), filmes, a cultura pop japonesa - literatura e música (J-pop) conquistaram popularidade em todo o mundo, e especialmente nos outros países asiáticos.
Religião
A religião no Japão é influenciada pelo Xintoísmo (51,3%), o Budismo (38,3%), e outras (10,2%).
Muitos japoneses consideram-se tanto xintoístas quanto budistas, o que explica o fato de as duas religiões terem, somadas, aproximadamente 194 milhões de membros (dados de 1996), ou seja, mais do que a população total do Japão, de cerca de 127 milhões de pessoas. Nos sentimentos religiosos da maioria dos japonesas, o Xintoísmo e o Budismo coexistem pacificamente. Para a maioria da população, filiação religiosa não significa freqüência e adoração regulares. A maioria das pessoas visitam os santuários xintoístas (jinja) e templos budistas (oterá) como parte dos eventos anuais e rituais de passagem dos indivíduos.
Entre os eventos anuais incluem-se os festivais dos santuários xintoístas e dos templos budistas, a primeira visita anual ao santuário ou templo - o hatsumodê. e a visita ao túmulo da família durante o Festival dos Mortos - Obon. Entre os rituais de passagens da vida de uma pessoa, incluem-se a primeira visita ao santuário pelo recém-nascido, o miyamairi, o Festival Shichi-go-san (7-5-3) - que consiste na visita ao santuário de meninos de 3 e 5 anos e de meninas de 3 e 7 anos de idade, a cerimônia xintoísta de casamento e, por fim, o funeral budista.
Arte
A arte japonesa abrange uma enorme variedade de estilos e meio de expressão, incluindo antiquíssimas cerâmicas, esculturas de bronze, estampados em seda, papel e pergaminhos.
Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China e a Índia.
A sua complexidade artística iniciou-se nos séculos VII e VIII, manifestando-se através do budismo.
Após a guerra de Onin (1467-1477), o Japão entra num período de insubordinação social, política e económica, que também se vem a reflectir na arte.
A pintura é a forma de expressão favorita no Japão.
Com a queda da cultura popular, no período Edo, o estilo das pinturas em madeira veio a ser a maior forma de arte e as suas técnicas foram recentemente cuidadas de forma a produzir a cor de tudo, desde jornais diários a livros escolares.
Neste período os japoneses encontram na escultura o melhor meio de expressão artística.
A escultura japonesa está associada com a religião e este meio de expressão decaiu com a perca da tradição budista.
As cerâmicas japonesas são as mais famosas de todo o mundo.
Na arquitectura, os japoneses preferem matérias naturais e uma combinação entre o espaço interior e exterior.
Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais.
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